Estava dormindo. Adormeci lendo “Demian”, do Hermann Hesse. É meu livro de final de ano. Recordo do último livro de final de ano que definitivamente influenciou o ano que veio a seguir: foi “O homem comum”, do Philip Roth, lido em dezembro de 2007.
Desperto e observo não lembrar de qualquer sonho tido durante o breve sono vespertino. Estranho esse fato. Pois, há tempos sei da importância dos sonhos. Minhas mensagens dissimuladas do inconsciente.
E me tem sido caro e fundamental – embora já tenha sido mais outrora– tomar consciência das coisas trancafiadas no poço escuro do inconsciente. Principalmente dos desejos inconscientes, aqueles mais essenciais e que definem o caminho a seguir. O caminho para se conhecer e ser verdadeiramente quem se é.
Muito bem, “Demian” vai ser lido em quatro dias. O impulso começou na quinta-feira e vai dar cabo ao livro amanhã, domingo.
Mas depois de dar cabo ao livro, o impulso vai continuar vivendo em mim, só que diferente.
Vai ser o impulso transformado pelas palavras de Hesse. Um impulso original e próprio de meu ser inconsciente, mas que estará para sempre acrescido e potencializado pela força das palavras de “Demian” – meu livro de final de ano mais significativo até agora.
Como dito, ainda não terminei a leitura, mas ela já me trouxe até aqui, para a escrita desse post.
Amanhã, quando terminar o livro, completo esse texto. E direi sobre desejos de ano novo, e sobre o pássaro que sai do ovo, e sobre um mundo que é preciso destruir...
sábado, 26 de dezembro de 2009
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eu gosto do jeito como tu escreves! estou procurando esse livro e não acho, mas esse ano talvez, eu ache!
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