"...Mas o quociente de dor que a gente sofre já não é chocante o bastante para não precisar de uma amplificação ficcional, que dê às coisas uma intensidade que é efêmera na vida e que por vezes chega a passar despercebida? Não para algumas pessoas.
Para umas poucas, muito poucas, essa amplificação, que brota do nada, insegura, constitui a única confirmação, e a vida não vivida, especulada, traçada no papel impresso, é a vida cujo significado acaba sendo mais importante..." (Philip Roth, Fantasma Sai de Cena).

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Às moscas

O blog andou às moscas... eu sei. Não pude escrever nada nos últimos dias. E se volto à carga agora, é menos por vontade do que por necessidade...

"A palavra é o testemunho de uma ausência. Escrevemos, antes de tudo, para testemunhar nossas faltas, quer procurando supri-las, quer buscando carinho para aliviar a dor. Escrevemos para dizer o que não sabemos, o que não amamos, o que não somos - mas queremos".

O trecho é do livro Redação Inquieta, do Gustavo Bernado, o qual será objeto de maiores comentários tão-logo seja possível.

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