A despeito da complexidade do ser humano, certas situações de vida são tão universais que conseguem ser resumidas em uma canção...
"I'm so tired, I haven't slept a wink
I'm so tired, my mind is on the blink
I wonder should I get up and fix myself a drink no, no, no...
... you know I'd give you everything I've got for a little peace of mind..." (Lennon/McCartney).
Da mesma forma, embora se habite um universo de infinitas possibilidades (sedutor, não?),
o instante presente é sempre o resultado de uma equação inevitável: circunstâncias+você.
Estou apenas plagiando a filosofia de Ortega y Gasset: "um homem é um homem e suas circunstâncias..."
Vejo isso claramente noutra canção:
"Sometimes a man gets carried away, when he feels like he should be having his fun
And much too blind to see the damage he's done
Sometimes a man must awake to find that really, he has no-one" (Jeff Buckley).
Vai ver essas impressões são coisas de uma cabeça de Jovem Werther; uma visão idealizada de mundo talvez.
Ou vai ver "essa lua esse conhaque botam a gente comovido como o diabo", como explicaria com maior sinceridade Carlos Drummond... (poema das sete faces).
"Arte pela arte", ou um significado transcendental em todas as expressões de nossa condição humana.... Tudo é uma questão de ponto de vista (pra quem tem!), e tudo pode se resumir a uma idiossincrasia (pra quem acreditar nisso).
Mas, na dúvida, vou pedir piedade, pois há um incêndio sob a chuva rala...
... somos iguais em desgraça, vou cantar o blues da piedade.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
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