Existe uma cena em um filme do Woody Allen – de cujo nome confesso não lembrar , embora suspeite seja “celebridades ” – em que uma noiva está no altar , prestes a se casar com um homem aparentemente honesto , aparentemente fiel e aparentemente muito apaixonado por ela .
A protagonista da cena , no momento do sim , abandona o altar e sai correndo porta afora . Vagueia pela rua e entra na casa de uma quiromante , a quem explica ter acabado de deixar para trás aquele que poderia ser o homem da sua vida .
A quiromante lê a mão da noiva e lhe tranqüiliza, dizendo para procurar o noivo abandonado, pois ele a amava e a aceitaria de volta .
A cena deixa claro : a noiva acreditava piamente não merecer a sorte de haver encontrado alguém que verdadeiramente a amava.
E assim pensava não apenas porque seu último casamento fracassara; ou porque seu ex-marido (com quem fora casada por 20 anos ) a ignorava e a traía.
Quando estamos próximos de conquistar algo desejado, mas supomos que alguma desgraça imprevista acontecerá e nos privará da felicidade, não estamos nos comportando como essa noiva de Allen?
No filme, a fuga do altar (fuga da felicidade) foi remediada adiante, mas na vida real nem sempre há uma segunda chance...
No filme, a fuga do altar (fuga da felicidade) foi remediada adiante, mas na vida real nem sempre há uma segunda chance...
Nenhum comentário:
Postar um comentário