Benjamin Button. Talvez já houvesse pensado nisso. Talvez alguém houvesse me dito algo parecido. Mas me chocou um tanto pensar como a infância e a velhice são duas pontas de uma mesma linha. Das fraldas às fraldas, da dependência de terceiros à dependência de terceiros. Por isso nascer velho e morrer jovem é menos absurdo do que parece. O vazio da mente do bebê e o vazio da mente esclerosada não são tão diferentes. Se nascecemos velhos e rumassemos à infância seria tão doloroso quanto é a ordem inversa. O que subjaz a essa dor é uma mesma certeza: nada é eterno, tudo desaparece...
E sobre a dor da finitude temos de construir o que há entre essas duas pontas. Melhor não pensar.
domingo, 4 de julho de 2010
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Bateu saudade e vim comentar o teu blog...
ResponderExcluirAcho q estamos quase na metade dessa jornada... algo q nos impulsiona a aproveitarmos todos os momentos com a intensidade q eles merecem.